As Arenas e Coliseus do Século XXI
Quando se fala em arenas e
coliseus, pensa-se imediatamente no início da Igreja Cristã e na batalha que os
apóstolos e discípulos enfrentaram para evangelizar em um mundo cruel, ainda
tomado pela sede de vingança contra aquele que subiu ao Calvário e que marcou a
sua passagem aqui na terra, deixando uma mensagem de libertação e esperança que
ia além da religiosidade.
Muitos dos
cristãos que ousavam seguir os ensinamentos de Jesus naquela época pagaram com
a própria vida, sendo condenados aos modos mais atrozes de morte que existiam.
Muitos foram devorados por leões, crucificados, lançados em ilhas desertas,
decapitados, jogados em tachos de azeite quente, apedrejados etc. A lista de
crueldades e atrocidades é enorme.
E qual a
relação desses fatos históricos com o nosso tempo? Infelizmente, o modus
operandi da perseguição aos cristãos até pode ter mudado, mas ainda
continua acontecendo em vários lugares do mundo. Muitas vezes, a perseguição é
camuflada e apresentada como atritos entre tribos, brigas familiares ou
intolerância religiosa.
Porém, a
verdade é que muitos cristãos têm pago com a própria vida nas arenas e coliseus
mundo afora. Hoje, por exemplo, circula na internet um vídeo em que um grupo
armado invade uma igreja na Nigéria e abre fogo contra pessoas que estavam
reunidas adorando a Deus. Simplesmente chegam sem nenhum motivo e, em nome de
uma suposta superioridade religiosa, matam crianças, idosos, jovens e ainda
sequestram líderes religiosos.
Isso nos
mostra que as arenas e os coliseus não estão fechados em muitas nações ao redor
do mundo. Enquanto aqui no Brasil ainda podemos adorar a Deus livremente,
muitos dos nossos irmãos têm sentido na pele o que Jesus disse no Evangelho de
João 15:20: “Se a mim me perseguiram, também perseguirão a vós [...]”.
Portanto, é
tempo de abrirmos os nossos olhos e orarmos pelos milhares de cristãos que têm
pagado o preço por declarar que Jesus é o Senhor de suas vidas. Pode ser fácil
para mim e para você continuar indo à igreja, mas, para os cristãos
perseguidos, isso significa colocar em risco a própria sobrevivência e a de
suas famílias.
Que o
Espírito Santo seja o consolador das famílias e igrejas destroçadas pela
perseguição implacável.
Texto:
Marcos A L Pereira
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