Não somos máquinas!
Muitas vezes, na correria do dia
a dia, esquecemos que somos seres humanos e passamos a dialogar conosco mesmos
e com os outros como se fôssemos máquinas, prontas para operar a um simples
clique. O sistema capitalista em que vivemos, aliado à exigência constante de
sempre dar o nosso melhor, nos torna reféns de uma imagem projetada de um ideal
que supostamente precisamos alcançar. Somos prisioneiros do conceito de “homem
ideal” que esperam de nós.
E, quando menos esperamos, nos
deparamos com o cansaço e o estresse extremo. Então, como se não
compreendêssemos o que está acontecendo, nos perguntamos: “Por que parei no
meio da jornada? As pessoas vão pensar que sou um fracassado e inútil.” Mas, há
milhares de anos, a Palavra de Deus já havia deixado claro: “Pois ele conhece a
nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Salmos 103:14).
Não importa se você é um
empresário bem-sucedido, um profissional com uma carreira promissora ou alguém
perdido no meio da multidão... Deus conhece a nossa estrutura. E essa estrutura
não é feita de circuitos, fios, cabos, memórias ou bits de um supercomputador
que funciona vinte e quatro horas por dia. Somos apenas pó.
Isso significa, entre outras
coisas, que temos fragilidades. Haverá dias em que vamos chorar, rir, sentir
angústia, tristeza... Vamos olhar no espelho e nos perceber desamparados e
completamente indefesos em meio a um mundo em constante turbulência e mudança.
E isso é totalmente normal para todo ser humano. Afinal, nós temos limites.
Portanto, não se sinta culpado
quando a última gota de energia do seu corpo acender o alerta de que está
acabando. Simplesmente pare, respire, espere, recupere-se... e só siga quando
estiver realmente bem novamente. Não somos máquinas que podem ser usadas de
forma inconsequente. Temos emoções, e a nossa estrutura é frágil. Lembremo-nos:
a qualquer momento, podemos voltar a ser pó. E, todos nós, seres humanos, temos
um limite!
Texto:
Marcos A L Pereira.
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