A gota, o pó e a soberania de Deus!
Quando pensamos em Deus, não
conseguimos encontrar palavras que o descrevam de forma completa e concisa ao
mesmo tempo. Ficamos perdidos diante de sua magnitude e de sua grandeza
incomparáveis. Conseguimos usar apenas palavras marginais, incompletas e até
vazias, dada a necessidade de termos mais complexos e repletos de significados,
capazes de expressar quem Deus realmente é — não apenas para nós, seres
humanos, mas também para a existência e a manutenção de todo o universo.
Refletindo sobre essa
grandiosidade divina, o profeta Isaías questionou: “Quem guiou o Espírito do
Senhor, ou como seu conselheiro o ensinou? Com quem tomou ele conselho, que lhe
desse entendimento, e lhe ensinasse o caminho do juízo, e lhe ensinasse conhecimento,
e lhe mostrasse o caminho do entendimento?” (Isaías 40:13-14). Em outras
palavras, o profeta esclarecia ao povo de Israel, por meio de perguntas, que o
Senhor é incompreensível em sua magnitude, justamente porque ninguém jamais o
ensinou, e Ele tampouco tomou conselho com quem quer que seja.
O mesmo profeta ainda amplia
a dimensão extraordinária de Deus ao declarar: “Eis que as nações são
consideradas por ele como a gota de um balde, e como o pó miúdo das balanças;
eis que ele levanta as ilhas como uma coisa pequeníssima. Nem todo o Líbano basta
para o fogo, nem os seus animais bastam para holocaustos. Todas as nações são
como nada perante ele; ele as considera menos do que nada e como uma coisa vã.”
(Isaías 40:15-17).
Se eu pedisse para você
listar ao menos dez supernações, certamente não teria dificuldades e talvez
mencionasse até mais do que dez. Desde tempos imemoriais, existiram nações
poderosas que, em seu tempo, dominaram outras, apavoraram reinos e se impuseram
sobre diferentes povos. Contudo, ao olhar para esses gigantes dominadores,
Isaías declara que, por mais poderosas que sejam, as nações são consideradas
como uma gota de água em um balde ou como o pó miúdo de uma balança — ou seja,
fazem pouca ou nenhuma diferença.
E a comparação não para por
aí: o profeta afirma que as nações, por mais poderosas que sejam, são
consideradas como nada perante Deus, uma coisa vã e sem significado. Em outras
palavras, os mais desbravadores líderes mundiais, que se julgam semideuses, diante
da majestade do Senhor, são apenas pó... Nada.
Portanto, diante dessa
imensurável grandeza, só nos resta adorar ao Senhor. Reconhecer que Ele está
assentado sobre o globo da Terra e tem em seu controle até as mínimas coisas.
Façamos como os anjos, que dia e noite estão em sua presença, proclamando: “Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a Terra está cheia da sua glória”.
Texto: Marcos A L Pereira
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