Quase à meia-noite!
É fácil perceber que vivemos um clima de
tensão no ar. Nações se rebelam contra outras nações. Guerras se arrastam por
anos. A fome atinge centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. E o ser
humano, insensível às vozes dos desamparados e famintos, vive como se nada
estivesse acontecendo.
A grande máxima da nossa época é que as
conquistas pessoais e megalomaníacas estão acima de qualquer projeto, mesmo que
seja para salvar a vida de outra pessoa. O consumismo exacerbado e a luta pela
sobrevivência na sociedade da ostentação e do luxo têm nos levados ao fim da
linha. Entretanto, não temos a noção exata desse fato.
Na parábola das dez virgens, registrada no
Evangelho de Mateus 25:1-13, Jesus apresenta dois grupos de pessoas: o primeiro,
formado por cinco virgens prudentes, e o segundo, por cinco virgens
imprudentes. As prudentes saíram ao encontro do noivo com lâmpadas acesas e com
azeite de reserva em suas vasilhas. As imprudentes também levaram as suas
lâmpadas acesas, porém não tinham azeite de reserva.
Qual a relação dessa parábola com a situação
em que nos encontramos? Simples: estamos na mesma condição das cinco virgens
imprudentes. Achamos que estamos “abafando”, que somos “a última bolacha do
pacote”, mas caminhamos a passos largos para a destruição.
Em outros termos, falta pouco tempo para a
meia-noite. E o que exatamente acontece à meia-noite? Ouve-se um clamor: “Aí
vem o esposo, saí-lhe ao encontro”. Infelizmente, os imprudentes e desavisados
não perceberão quando o relógio da humanidade estiver quase à meia-noite.
Preparem as suas lâmpadas! Segundo o próprio
Jesus, a advertência é: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em
que o Filho do homem há de vir” (Mateus 25:13). Você já olhou em sua vasilha
para ver se tem azeite de reserva? Chegará um dia em que não haverá tempo para
comprá-lo.
Texto:
Marcos A L Pereira
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