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Mostrando postagens de julho, 2025

O DIA DA PROVAÇÃO!

  Se existe algo do qual todos gostaríamos de escapar é o chamado “Dia da Provação”. Esse dia chega carregado de desafios, más notícias e um turbilhão de sentimentos que se agitam dentro de nós. Além disso, lança sobre nossos ombros um peso quase insuportável, trazendo a sensação de que não conseguiremos chegar do outro lado. Até mesmo a pessoa mais forte e preparada, nesse dia, sente-se como se tivesse sido nocauteada. Diante dele, não há super-homens nem supermulheres. Não é por acaso que o apóstolo Paulo, prevendo que mais cedo ou mais tarde esse dia poderia alcançar a Igreja, deixou um alerta: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Efésios 6:13). Para Paulo, fazer parte da Igreja, frequentar cultos ou manter uma vida com hábitos cristãos não nos isenta de enfrentar dias maus, dias de provação. Essa é uma informação fundamental, pois, para muitos, quando alguém passa por lutas, um dos primeiros com...

Deus sempre está no controle!

  Às vezes, nos deparamos com situações totalmente fora do nosso controle. Nesses momentos, muitas pessoas perdem a capacidade de lidar racionalmente com o problema e de encontrar uma saída. Sentem-se como um barco à deriva no imenso oceano da vida. Doenças, perdas, crises financeiras — são apenas alguns exemplos que podem nos lançar nesse estado. Então surge a grande pergunta: o que fazer? A quem recorrer? A Bíblia nos apresenta vários exemplos de pessoas que enfrentaram circunstâncias extremas. Entre eles, destaco a experiência de Jó e do profeta Habacuque. No caso de Jó, a maioria conhece a situação dramática que ele viveu, especialmente no que diz respeito à sua saúde. Mesmo sem ver uma saída, Jó fez uma declaração que, a princípio, soa como uma contradição para quem está no fundo do poço: “Ainda que Ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele” (Jó 13:15). Para muitos crentes de hoje, o esperado seria que Jó dissesse algo como: “Ou o Senhor...

O desafio de um milagre

  Às vezes, ficamos incrédulos com as coisas que o homem consegue inventar e construir. Veja, por exemplo, os avanços na medicina: doenças que antes eram incuráveis, atualmente, são facilmente tratadas com um simples comprimido. Na área da tecnologia, então, nem se fala. Em pouco mais de duas décadas, houve uma verdadeira revolução tecnológica. Hoje, conseguimos nos conectar com o resto do mundo em questão de segundos. Esse mercado nos convida, diuturnamente, a trocar de celular, computador e outros acessórios eletrônicos. Entretanto, apesar de poder muito, o homem não pode tudo. Aí está o câncer, que mata milhares de pessoas todos os dias, independentemente de serem ricas ou pobres. É em situações como a de uma doença incurável que chegamos à conclusão de que somente um milagre pode mudar o quadro. E, invariavelmente, corremos para quem pode realmente nos ajudar. Os discípulos de Jesus se viram em uma situação problemática para a qual não tinham saída e, pior ainda, não enxerg...

O que ainda me falta?

  Carregamos dentro de nós a eterna insatisfação e a sensação de incompletude. Desde cedo, somos estimulados pelos nossos pais a estudar para “ser alguém na vida”. Escolhemos, então, a carreira mais atraente, muitas vezes a mais lucrativa e que nos projeta certo status social. Concluímos a formação e, então, surge um novo desafio: como nos estabelecer como profissionais reconhecidos e alcançar uma vida financeira equilibrada? Quando percebemos, já se passaram mais da metade de nossas vidas, e continuamos a nos sentir insatisfeitos e incompletos. Sem entender muito, seguimos nos perguntando: “O que ainda me falta?” Isso acontece porque, no fundo, permanece aquela sensação de que não conseguimos chegar aonde deveríamos. Essas inquietações nos acompanham desde sempre. Jesus contou a parábola de um homem muito rico que decidiu aumentar ainda mais a sua plantação. Ao final, a aposta se confirmou: ele colheu uma safra nunca vista. Porém, diante de tamanha colheita, surgiu outro probl...

Lugares altos

  A narrativa registrada em Mateus 4:1-11 é uma das mais enigmáticas de todos os evangelhos. Nela, vemos que Jesus, após ser batizado por João Batista, foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo. Em outras palavras, Jesus foi confrontado com as mazelas próprias da natureza humana. Essas fraquezas são analisadas em seus detalhes mais sórdidos pelo inimigo de nossas almas, para que sejam usadas como armas contra nós. Entretanto, o que nos interessa em particular são as expressões que aparecem nos versículos 5 e 8: “Então o diabo o transportou à cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo [...]” e “Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto [...]”. Por que Satanás colocou Jesus nos lugares mais altos? Primeiramente, para que Ele tivesse uma visão do todo. E, invariavelmente, essa tem sido a motivação de milhares de pessoas ao longo do tempo. Não importa qual atalho precisem tomar ou sobre quem precisem passar: o importante é alcançar o topo para obter as ...

Faltam 89 segundos para a meia noite!

  As profecias que ocupam lugar de destaque, sobretudo no livro escrito pelo apóstolo João, denominado Apocalipse, e que reforçam os últimos segundos da existência humana sobre a Terra, têm tomado as páginas do noticiário mundial desde o início deste ano. Surgiu, para o espanto de muitas pessoas, o chamado Relógio do Juízo Final, que, grosso modo, estabelece uma relação biunívoca com a destruição revelada ao apóstolo João na ilha de Patmos. Além disso, deixa claro que, apesar dos séculos de história da humanidade sobre a terra, caminhamos irremediavelmente para o fim. Particularmente, creio que não há dúvidas de que uma expectativa de juízo paira sobre a face da Terra. Para percebê-la, basta prestar mais atenção aos acontecimentos recentes, bem próximos de cada um de nós. É fácil notar que já não existem mais limites entre as ações humanas e a malignidade que as conduz. Mata-se por matar. As intenções de um número cada vez maior de pessoas têm sido voltadas para o mal. Não é po...

A soberania de Deus!

  Desde criança, somos fascinados pelos super-heróis. Gostamos dos homens simples e fracos que se transformam em verdadeiros guerreiros, capazes de vencer qualquer batalha e enfrentar qualquer inimigo. Isso nos atrai, porque, no fundo, alimentamos a esperança de que é possível superar qualquer dificuldade sem depender de nada nem ninguém. Gostamos da ideia de sermos invencíveis. Nossa astúcia e inteligência nos levam a concluir que não somos apenas homens, mas super-homens. Davi era um desses guerreiros, acostumado a conquistar nações, subjugar reis e expandir consideravelmente o domínio do povo de Israel. Era um homem habituado a grandes batalhas e vitórias espetaculares ao longo de sua carreira militar. Até hoje, ouvimos falar dos grandes feitos do rei Davi. Em síntese, se vivesse em nossos dias, certamente ele estaria viralizando na internet e seria reconhecido como um dos grandes estadistas de nosso tempo. Mas o que me intriga é a declaração que este rei reconhecido e temid...

Tu me amas?

  “Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?” (João 21:17) Pedro era um discípulo que estava sempre à disposição de Jesus, em todas as situações. Era destemido e enfrentava os inimigos cara a cara. Puxava a espada e queria resolver as situações na base da força mesmo. Quando chegaram para prender Jesus, por exemplo, ele sacou sua espada e cortou a orelha de um soldado que fazia parte da comitiva, no Jardim do Getsêmani. Um típico homem “pau para toda obra”. No entanto, Pedro teve uma experiência terrível pouco antes da condenação e crucificação de Jesus. Por três vezes, ele negou, diante de várias testemunhas, que conhecia Jesus de Nazaré. O galo cantou, e Pedro desabou na solidão de ter traído aquele com quem convivera por mais de três anos. Fico imaginando como foi, para o apóstolo Pedro, lidar com o sentimento de fracasso e traição durante o período compreendido entre a morte, a crucificação e a ressurreição do mestre. Quantos pensamentos devem ter passado po...

Onde está Deus enquanto os maus prosperam?

  Invariavelmente questionamos; onde está Deus enquanto os ímpios prosperam? O próprio salmista Asafe se deparou com esse dilema. Ao analisar toda a trajetória dos homens ímpios e como eles se davam bem na vida, ele admitiu que: “[...] os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios” (Salmos 73:2,3). Sistematicamente somos impulsionados pelas redes sociais, e até por outros meios de comunicação, de que compensa esquecer-se de Deus e viver a vida como bem desejamos. E os exemplos são difundidos aos montes. Na mente do homem pós-moderno o que vale é alcançar os seus objetivos, custe o que custar. Mesmo que isso coloque em xeque a sua integridade espiritual. O que nos ronda o tempo todo é a proposição de que os homens maus costumam conseguir mais fáceis as coisas, se “dão melhor na vida”. Quantos trapaceiros que estão ricos? Quantos perversos roubadores de pessoas paupérr...