Semente entre pedregais
A parábola
do semeador proferida por Jesus para uma multidão que estava aos seus pés, traz
lições poderosas sobre o semeador, a semente e a terra. A primeira lição é que
o semeador saiu a semear. Isso significa que não teve a insubordinação do semeador
a exemplo do que aconteceu com o profeta Jonas. Nesse caso, o profeta recusou a
semear onde deveria, apesar de ter saído, mas sem direção e propósito.
A segunda
lição está relacionada com o fato de que a semente era boa. Esse fato é
explicado quando, finalmente, ela produz a cem, sessenta e a trinta. Portanto,
não havia nenhuma imperfeição ou infertilidade na semente que o semeador
semeava.
Finalmente,
a lição sobre a terra. E aqui é necessário distinguir vários tipos de terra ou
solo, mas quero me deter apenas na terra tipo “pedregais”. A semente ao cair
nesse tipo de solo poderia imediatamente ter secado e morrido. Porém,
desafiando a lógica da natureza, a semente brotou e brotou rápido. A questão
aqui se resume no seguinte: por que a semente brotou tão depressa? E a resposta
é simples; por ser rasa, não ter profundidade, assim que a semente começou a
desabrochar, explodiu para fora da terra.
E qual o
inconveniente dessa explosão da semente tão precocemente? Quando o sol saiu a
queimou completamente. Ela não tinha raízes consolidadas para lutar contra a
intempérie. Assim, para frutificar a cem, sessenta e trinta por um, se faz
necessário ter profundidade... É forçoso sair da superficialidade.
“E outra
parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque
não tinha terra funda” (Mateus 13:5).
Texto:
Marcos A L Pereira
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