Cristo, a nossa Páscoa!
O momento
da crucificação tinha sido brutal, decepcionante e traumatizante para um grande
número dos seguidores de Jesus. Apesar de ter antecipado como seria a sua
morte, muitos dos que estavam com Ele não conseguiram entender o que aquilo
significava. Assim, este momento trouxe tristeza e angústia diante de um futuro
incerto, já que o grande líder que trazia uma nova mensagem de esperança,
estava morto e encarcerado em um sepulcro. Para muitos, Jesus revelou no
momento de sua morte a fraqueza que atinge todos os homens.
Asim,
diante dos discípulos de Jesus estava o desafio de crer em suas palavras ou
seguir a lógica humana dos acontecimentos. Pelo menos dois fatos relatados
pelos evangelhos, revelam uma certa ambiguidade nas atitudes de alguns
seguidores. No evangelho de Lucas 24, Maria e algumas mulheres foram ao
sepulcro levando especiarias para ungir o Jesus morto, ou seja, elas esperavam
já no terceiro dia encontrar o corpo de Jesus intacto. Enquanto isso, dois
discípulos que se dirigiam para a aldeia de Emaús, discutiam com um “estranho”
a veracidade das palavras de seu mestre. Na perspectiva desses discípulos “...é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram” (Lucas 24:21), e as
notícias não eram animadoras.
Entretanto,
tanto no caso das mulheres no jardim do sepulcro quanto dos discípulos no
caminho de Emaús, a revelação foi a mesma dita pelo próprio Jesus... Ele havia
ressuscitado conforme tinha anunciado!
Enfim, é
importante ressaltar que a ressureição de Jesus não é simplesmente um
acontecimento histórico e religioso. Ela transcende a pura e simples razão
humana, porque trata basicamente do “Evangelho” ou “Boas notícias”. A boa
notícia é a de que Jesus ressuscitou para nos dar vida eterna. Por isso, ao
comemorar a Páscoa, somos chamados a refletir nesta passagem da morte para a
vida... “Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7), mas ao
terceiro dia ressuscitou. Por isso, podemos celebrar e cantar “Porque Ele vive,
posso crer no amanhã”.
Texto:
Marcos A L Pereira
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