O tempo...

 

Não sei se você já teve a sensação de que o tempo está passando mais depressa. Parece que as vinte e quatro horas foram comprimidas ou reduzidas a uma outra métrica diferente daquela que estávamos acostumados. Invariavelmente, ouvimos às pessoas comentarem que a semana, o mês ou ano passaram sem que ninguém percebesse. Literalmente o tempo está escorregando pelas nossas mãos.

Entretanto, por incrível que pareça, essa impressão não é nova. O tempo sempre esteve em análise como marcador da própria existência humana. E olhando os acontecimentos ao seu redor, o apóstolo Paulo chegou a uma conclusão que lança luz sobre a exiguidade e a otimização do tempo... “Remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Efésios 5:16). E a questão fundamental proposta pelo apóstolo, é justamente sobre a relação entre o tempo e os dias maus que vivemos.

É preciso encarar o tempo não apenas como uma passagem cronológica dos dias, mas como oportunidades e desafios que vêm em seu bojo. Encarar o tempo significa se posicionar diante de uma realidade que pode ser mudada, por isso, não se pode apenas passar pela vida ou pelo tempo, sem ter vivido a essência de uma existência que tenha feito sentido.

Evidentemente que o tempo, assim como nós, não está isento da maldade que sufoca e estrangula a nossa tentativa de viver. Ao falar sobre a necessidade de considerar o tempo como uma dádiva de Deus, Paulo não floreia a caminhada rumo ao desfrute da melhor parte deste tempo, e de forma sincera adverte ao declarar que, sem sombras de dúvidas, “... os dias são maus”. São maus, justamente pela tentativa malograda do ser humano de subverter a lógica e a condição de Deus para um tempo de qualidade... São maus porque o transitório supera tudo que é eterno... São maus porque os interesses individuais suplantam os coletivos... São maus porque o amor se esfriou nos corações.

Enfim, o desafio que temos pela frente é o de encarar o tempo como uma dádiva de Deus. E isso significa que não importa qual a sensação que tenhamos sobre a velocidade que o tempo passa, ou sobre como a intensidade que as coisas acontecem, é preciso administrá-lo como sabedoria, pois, só assim, conseguiremos vencer os dias maus. E nunca esqueçamos que, o tempo é o instrumento que Deus usa para cumprir as suas promessas.

 

Texto: Marcos A L Pereira

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