Como os que sonham.

 

Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham” (Salmos 126:1).

O cativeiro era um período de profunda tristeza e solidão. Primeiro porque ele significava a ruptura da cultura, das crenças e das ligações pessoais com todos os entes queridos. Segundo, ao se tornar cativo se perdia a própria identidade, pois ao ser tirado de sua terra o cativo perdia as suas raízes. E em terceiro lugar, ele perdia a sua condição humana... Se tornava um escravo.

Ao ler o trecho acima, a primeira impressão é a de que essa descrição estava circunscrita aos tempos antigos. Mas, infelizmente, nos tempos modernos em que vivemos, milhares e milhares de pessoas em vários países e nações ao redor do mundo, estão vivendo a realidade do cativeiro neste exato momento que escrevo e que você lê este texto. São pessoas perdendo as suas casas, famílias, empregos... Perdendo a sua própria condição humana.

O caso da Ucrânia que tomou conta dos noticiários nos últimos anos é apenas um dos exemplos. No continente Africano, a guerra civil se alastra, e é uma realidade cotidiana. Nesses países, ou se vive no meio da guerra e, portanto, se sujeita em viver nas condições impostas, ou se torna um cativo em outros países e em campos de refugiados.

Por isso, ao sentir a sensação indescritível de voltar de um cativeiro o salmista declarou: “Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham” (Salmos 126:1). A volta representa um sonho que toma o desterrado todos os dias do cativeiro... Só existe um sonho para ele... o de liberdade!

Oremos pelos países em guerra. Estes povos têm um sonho.

Texto: Marcos A L Pereira

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