“A pedagogia da tempestade” A calmaria nos atrai e parece ser a melhor ocasião para crescer, refletir e tirar proveito das lições da vida. Entretanto, a experiência ao longo dos séculos tem mostrado exatamente o contrário. É na força do vento, no movimento das águas e nos trovões e rachadas de relâmpagos que a nossa atenção é aguçada. Em síntese, somos treinados enquanto os ventos sopram, o barco balança e as ondas se avolumam. O episódio de Jesus no meio de uma tempestade no mar com os discípulos, explica muita coisa sobre a “pedagogia da tempestade”. O vento varia tudo em sua frente, o barco balançava e dava toda a impressão de que iria afundar, e Jesus continuava impassível dormindo. E o que queriam os discípulos? Que Jesus pelo menos acordasse e sofresse com eles a ânsia e o desgaste da tempestade. A forma como se achegaram ao mestre já dizia muito sobre o momento que estavam vivendo... “ Senhor, salva-nos! Perecemos!” ( Mateus 8:25 ). E então o maior ensinamento daq
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“Deus é o nosso refúgio e fortaleza” Um dos salmos mais lido, mais querido e admirado, além do Salmos 23, é o Salmos 46. E ele começa com uma declaração que é ao mesmo tempo, reconfortante e desafiante. Reconfortante porque declara que “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza”; desafiante porque nos conclama a crer e a continuar a focar somente em Deus, quando diz “[...] auxílio sempre presente na adversidade”. Isso significa que somos desafiados a acreditar que Ele está sempre presente. Já tem algum tempo que tenho observado um pássaro que fez um ninho em uma árvore em frente à minha casa. No início, a árvore estava cheia de folhas que tapava e protegia o filhote. Mas com o passar do tempo todas as folhas caíram. E com o calor escaldante dos últimos dias, eu pensei: “esse pássaro não vai conseguir ficar muito tempo neste ninho... Ela vai abandonar os seus filhotes”. Para minha surpresa, todos os dias aquela mãezinha continua ali sem arredar os pés. Sabe qual a
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