“A pedagogia da tempestade”
A
calmaria nos atrai e parece ser a melhor ocasião para crescer, refletir e tirar
proveito das lições da vida. Entretanto, a experiência ao longo dos séculos tem
mostrado exatamente o contrário. É na força do vento, no movimento das águas e
nos trovões e rachadas de relâmpagos que a nossa atenção é aguçada. Em síntese,
somos treinados enquanto os ventos sopram, o barco balança e as ondas se
avolumam.
O
episódio de Jesus no meio de uma tempestade no mar com os discípulos, explica
muita coisa sobre a “pedagogia da tempestade”.
O
vento varia tudo em sua frente, o barco balançava e dava toda a impressão de
que iria afundar, e Jesus continuava impassível dormindo. E o que queriam os
discípulos? Que Jesus pelo menos acordasse e sofresse com eles a ânsia e o
desgaste da tempestade. A forma como se achegaram ao mestre já dizia muito
sobre o momento que estavam vivendo... “Senhor, salva-nos! Perecemos!” (Mateus 8:25).
E
então o maior ensinamento daquele dia foi “por que temeis, homens de pouca fé?”
A “pedagogia da tempestade” ensina que, mesmo diante do caos não podemos nos
deixar ser dominados pelo medo. O medo paralisa... Tira as forças... Faz
retroceder... Embaça a nossa visão.
Quando tudo ao nosso redor estiver tomado pela impetuosidade da tempestade, lembremos que há alguém que pode acalmá-la. Porque uma segunda lição que os discípulos aprenderam, é que “até os ventos e o mar obedecem ao Senhor”. Portanto, quando o medo lhe assombrar, lembre-se, Jesus está logo ali no mesmo barco que você.
Texto:
Marcos A. L. Pereira
O medo é um péssimo conselheiro. E eu vejo também, Jesus nos ensinando que, em alguns momentos, devemos ir ou fazer com medo mesmo.
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